.

.

Seguidores

.

ARQUIPÉLAGO

=

=

==

==

===

===

-

ESTAÇÃO VIDEOARTE

*

*

**

**

***

***

domingo, 15 de novembro de 2009

Acervo Artístico da UFG nas capas da Coleção Critérios da Editora UFG

A Editora UFG publica nas capas dos livros da COLEÇÃO CRITÉRIOS imagens de obras de arte do Acervo Artístico da UFG, divulgando a coleção de grande importância para o patrimônio cultural da instituição.

A coleção reproduz as seguintes obras:


Intervenção sobre fotografias de Manfred Jade por Pitágoras Lopes, obra da coleção Hodiernos, é a capa do livro "Para a Crítica da Subjetividade Reificada", de Anita C. Azevedo Resende.


Serigrafia de Macieg Babinski, obra da coleção doada à UFG pelo Banco Central, é a capa do livro "Formação Cultural de Professores ou a Arte da Fuga de Monique Andries Nogueira.


Serigrafia do artista modernista Clóvis Graciano, obra da coleção doada à UFG pelo Banco Central, é a capa do livro "Corpoiesis: A criação do ator", de Newton Murce.


Objeto de Patrícia Mesquita realizada em pelúcia, obra da coleção Hodiernos, é a capa do livro "Sindicato e magistério: constituição e crise", de Maria Tereza Canezin.

Serigrafia do artista modernista Alfredo Volpi, obra da coleção doada à UFG pelo Banco Central, é a capa do livro "Sindicatos em transição", de Arlene Carvalho de Assis Clímaco.

Acervo artístico UFG

Carla Abreu entrevista Carlos Sena para o livro de sua autoria "Galeria da FAV - percurso e reflexões" patrocinado pela Petrobrás e lançado nessa Galeria em maio de 2008 ; aquí, reproduzimos duas dessas perguntas, por dizerem respeito ao atual Acervo UFG, que então era denominado Acervo da FAV . A entrevista na íntegra está editada no citado livro, e encontra-se disponível também, no site da Galeria da FAV.

Acervo UFG - Siron Franco

Quando surgiu a idéia de iniciar uma política de formação de acervo para a FAV? E como ela evoluiu?

CS - No aniversário da UFG em 1997, organizei uma mostra com as obras que estavam nos gabinetes da FAV. Montei o conjunto na antiga galeria, que naquele momento tinha sido reformada embora permanecesse inadequada. Nessa exposição acrescentei ainda algumas obras solicitadas a jovens professores, numa tentativa de atualização do processo. Escrevi um texto apresentando a exposição como o Acervo da FAV, e, apesar da timidez do conjunto, aquilo teve um impacto muito positivo sobre toda a comunidade. Então, começou a ser cada vez mais freqüente se ouvir falar sobre o acervo da FAV.

Acervo UFG - Selma Parreira

No processo de fundação da galeria, discuti muito com o Raimundo Martins a necessidade de levar essa idéia de acervo à frente, como um núcleo gerador de um futuro museu. O apoio dele foi fundamental. Então criei o Projeto de Extensão: "Ampliação do Acervo Artístico da FAV", registrado na PROEC (2002)*, e já estou trabalhando nele há seis anos.

Acervo UFG - Júlio Ghiorzi

A partir da pesquisa e da análise das obras dos artistas que considero relevantes à História da Arte em Goiás, escrevi um estudo intitulado “Arte Contemporânea em Goiás – de 1960 até a atualidade” (que aguarda publicação) e essa obra é que me norteia na organização da coleção.
Sobre as aquisições levantadas por meu projeto produzi dois catálogos e alguns folderes; realizei três exposições e algumas palestras.
Recentemente, artistas brasileiros procuraram o projeto para doarem suas obras, e vi nisso a possibilidade de ampliar o diálogo da produção local com a nacional, incorporando estas produções.
Atualmente a coleção por mim organizada contém cerca de cem obras em modalidades as mais diversas, entre pintura, escultura, desenho, gravura, objeto, instalação e vídeo-arte.

Acervo UFG - Helga Stein

Quais foram os critérios definidos e como são constituídos os vínculos para compor o acervo da Galeria da FAV?

CS – O acervo da FAV é eclético e compõe-se de diversas coleções que também tiveram diversas origens: a primeira coleção foi formada por um parco número de obras (pinturas, desenhos, esculturas e gravuras) de antigos professores do Instituto de Artes e de ex-alunos que foram premiados nos Salões de Arte que essa escola promoveu (tenho uma obra incluída nessa coleção pioneira). A segunda coleção veio pronta como doação do Banco Central à FAV, e é formada por gravuras (serigrafias) de artistas do modernismo brasileiro. A terceira coleção foi organizada pela Profª Edna Goya e é composta de obras de gravadores goianos. Finalmente, a quarta coleção, Hodiernos, é fruto da minha pesquisa sobre a arte local e do meu trânsito como artista e produtor cultural nos circuitos local e nacional.
Eu somente posso falar dos critérios estabelecidos dentro do meu projeto de ampliar o acervo artístico da FAV.

Acervo UFG - Pitágoras

Sob o conceito de Hodiernos, organizo uma coleção de arte contemporânea com ênfase na produção goiana, e com alguma amostragem de arte brasileira. A coleção é formada a partir de doações mediadas pela minha pessoa, e o primeiro critério para isso é o reconhecimento público do artista e sua historicidade e a importância de sua obra e de seu currículo. Como segundo critério, a relevância da obra doada, que deve estar inserida na trajetória do artista. Depois, enumeram-se a possibilidade da obra ser conservada numa coleção pública, na instável situação brasileira; e mais critérios relacionados às dimensões para o armazenamento e ao estado de conservação.
As doações são legitimadas pelos artistas doadores sob assinaturas de Termos de Doação, documentos legais que eximem a UFG de qualquer ônus sobre essa transação e ainda termos de cessão dos direitos de uso da Imagem da obra para a UFG;
Quanto aos vínculos institucionais, a coleção recebe a chancela de instâncias superiores. As obras doadas são submetidas à aprovação do Conselho Curatorial e Consultivo da Galeria da FAV, e posteriormente também referendadas pelo Conselho Diretor da FAV. Outro vínculo deve ser estabelecido com o processo de tombamento como patrimônio público da UFG.

Acervo UFG - Marcelo Solá

No mais, os processos de difusão do acervo e a lida diária pela acomodação e conservação da coleção envolvem desde capacitação e qualificação de diversos agentes profissionais, até a adequação e, às vezes, construção dos espaços para que a coleção possa crescer, para que possa permanecer viva para as gerações futuras. É essa, a minha proposta.

Acervo UFG - Juliano de Moraes


PS. O Acervo artístico da Faculdade de Artes UFG, foi transferido para os cuidados da PROEC/UFG em 2008 passando desde então, a adotar a nomenclatura Acervo artístico UFG, ele tramita atualmente o seu processo de legitimação para ser tombado como patrimônio/UFG. Também nessa nova fase, o Acervo ganhou sede própria - Centro Cultural UFG, dispondo de sala para exposição permanente, e outra para exposições transitórias, reserva técnica, depósitos, setores de museologia e conservação de obras de arte, sala de ação educativa, livraria, bazar e café. O setor de conservação atualmente é coordenado por Esp.Mônica de Lima Carvalho que atua com diversos alunos bolsistas. O setor de Museologia estruturado anteriormente pela Ms.Rosângela Barbosa, investiu agora na aquisição de funcionário e conta também com a atuação de alunos bolsistas.

Acervo UFG - Divino Sobral


* Atualmente o Acervo artístico da UFG está vinculado ao Núcleo de Pesquisa da FAV/UFG através do projeto - "Estratégias e procedimentos da Arte Moderna e Contemporânea de Goiás", que desde 2005 registra os produtos gerados por essa pesquisa: vídeos, folderes, catálagos e livros.